How soon is now?

Postado em: outubro 10, 2010 por Marcio Carvalho em

I am the son
and the heir
of a shyness that is criminally vulgar
I am the son and heir
of nothing in particular

You shut your mouth!
how can you say
I go about things the wrong way?
I am human and I need to be loved
just like everybody else does

I am the son
and the heir
of a shyness that is criminally vulgar
I am the son and the heir
of nothing in particular

You shut your mouth!
how can you say
I go about things the wrong way?
I am human and I need to be loved
just like everybody else does

There's a club if you'd like to go
you could meet somebody who really loves you
so you go, and you stand on your own
and you leave on your own
and you go home, and you cry
and you want to die

When you say it's gonna happen "now"
well, when exactly do you mean?
see I've already waited too long
and all my hope is gone

You shut your mouth!
how can you say
I go about things the wrong way?
I am human and I need to be loved
just like everybody else does.

Do que me faz tão mal

Postado em: por Marcio Carvalho em

O que eu sinto é doce e insensato.

Sonhos infantis, delírios.

Desejos reprimidos pelos anos.

O que eu sou é inconstante.

Um mar dentro de mim.

E tempestades.

O que eu digo é verdadeiro.

Até os absurdos,

Até os exageros.

Tudo em mim é urgência,

Urgência de vida, de sentido.

De você.

Das metáforas do amor

Postado em: por Marcio Carvalho em

Porque o amor corrói mais que qualquer dor. O amor é egoísta, é cego à realidade, nos faz errar, nos faz caminhar sem rumo no mundo.
O amor corrompe, nos faz entregar o que é melhor em nós em troca de migalhas, o amor nos faz saltar em direção a abismos infinitos.
A flecha do cupido rasga o coração em pedaços. Amar é deixar pedaços de você com alguém que faz o que quer deles.

Amar é ouvir a canção que não toca em lugar algum, é sentir-se só no meio da multidão, é olhar para o mundo e ficar perdido nos detalhes.

Amar é anular-se.

E amar é a única coisa que vale a pena nessa vida.

Do corpo, da alma, do todo.

Postado em: outubro 05, 2010 por Marcio Carvalho em

A dor de me despedir de você é o veneno suave que libera a alma do corpo.

Mas o corpo sem a alma não sente nada além da expectativa do retorno.

E a alma sem corpo sente só o desejo do reencontro.

Então vem pra mim. Traz minha alma, encontra meu corpo.

Me faz um de novo, dentro de você.

Jardim dos caminhos

Postado em: por Marcio Carvalho em

Ele olha os mosaicos no piso do restaurante e pensa nos dois. Em todos os caminhos cruzados, em todos os becos sem saída, em todas as possibilidades.

E nos olhos dela ele encontra os mosaicos das vidas dos dois. Todos os erros, todos os acertos, todas as perdas, todos os encontros.

E no salão movimentado, eles fazem escolhas em silêncio que vão sobreviver para sempre.

Do que se oculta no silêncio

Postado em: por Marcio Carvalho em

O amor mora no silêncio cheio de segredos dos amantes.

Promessas trocadas em um toque involuntário de mãos.

Pernas que se demoram longamente em um roçar ingenuamente devasso.

O amor mora no ato involuntário de entrega.

O corpo trai a razão.

Do corte

Postado em: por Marcio Carvalho em

Ela tem a beleza do fio da navalha.

A beleza do limite entre o que encanta e machuca.

Na lâmina eu vejo meu reflexo

E o brilho prateado corta minha alma em duas.