Jardim de delícias

Postado em: julho 11, 2010 por Marcio Carvalho em

O dedo desliza na pele devagar.
O corpo responde, um arrepio, uma respiração entrecortada.
Uma espiral imaginária é desenhada na pele.
Aos poucos ele explora o corpo dela. Sem pressa, sem objetivos além de conhecê-la.
Ela fecha os olhos, viajando em seus sentidos, entregando-se aos poucos.
Eles nada falam. São todos olhares e sabores, odores e sons.

Não são amantes, não são homem e mulher.

São o amor e o desejo, são carne e alma, são vida e morte.

E o quarto é seu jardim.